January 12, 2011

Disposição para Fazer

"É sempre interessante notar o quanto o senhor Jesus esteve perto das pessoas menos favorecidas. Até mesmo os teólogos mais renomados, têm suas mentes intrigadas com tanto identificação da parte de Cristo Jesus, com esta classe.
A pergunta que foi feita a mim certo dia, depois de assistir a morte de uma pessoa tão linda no Panamá, quando de minha mesquinhez não tinha com o que ajudar mais aquela triste persona a que minutos lhe era subtraído da existência. Naquele momento, Calishah estava morrendo de malaria e eu ali, estava sem ao menos poder fazer algo por ela. Prestei-me a tomar suas mãos suadas e tremulas e dizer pra ela que não estava só. Eu estava ali.
Muitas coisas poderíamos fazer para muita gente, mas pouco temos feito dado a carga enorme de tristezas e medos que carregamos em nosso coração. E tudo isto, por causa do egoísmo latente que faz de nós, escravos numa vida tão bela.
Eu estive num lugar chamado Cotito no norte do panamá onde tive o prazer de conhecer pessoas boníssimas, cuja a vida era devotada a cuidar do outros. Num sitio pequeno sem luxo algum e para falar em conforto, quase sem. Neste lugar foi que conheci um frade franciscano cuja infância não tivera em prol de cuidar dos companheiros de rua. Morava na rua e todos os dias precisava vencer para comer. Vencer para não ser tratado como marginal. Vencer para viver.
Tal homem favorecido por Deus, visando sua missão como “resgatador” dos marginalizados, viveu sua vida para ajudar o próximo. Eu tive o prazer de conhecê-lo.
Em certo momento quando ainda fisicamente na terra, Jesus Cristo disse que devemos ajudar o próximo. Devemos amar o próximo. Devemos auxiliarmo-nos uns aos outros. É imperativa a instrução de Deus através da parábola que se conta quanto aos necessitados.
“então dirá o Rei aos que estiverem a sua direita: vinde benditos de meu pai, possuí por herança o reino que vos está preparado deste a fundação do mundo.
Pois tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;
Estava nu, e me vestistes; estive enfermo, e me visitastes; preso e fostes ver-me.
Entao perguntarão os justos: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer: ou com sede e te demos de beber:
E quando te vimos forasteiro e te hospedamos: ou nu e te vestimos:
Quando te vimos enfermo, ou preso e fomos ver-te:
Ao que lhes responderá o Rei: Em verdade vos digo que, quando fizestes a um destes meus pequenos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Pois tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
Fui forasteiro e não me recolhestes; estive nu e não me vestistes; enfermo e preso e não me visitastes.
Então eles também lhe perguntarão: senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou preso, e não te servimos:
Então lhes responderá: em verdade vos digo que , todas as vezes que deixastes de fazer a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.
Irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.”
Este texto se encontra no livro de Mateus 25 versículo 33 ao 46. Em apenas treze versos Jesus resumiu a receita para tocar o coração do Criador.
É inerente, se toco ao homem, toco a Deus (Criador da humanidade, mesmo desvirtuada).
Não precisa ser um exegeta exímio para compreender ou um teólogo versado na hermenêutica textual do capitulo para compreender bem, o que está sendo comunicado por Jesus Cristo.
É claro o dito, e por assim ser, não há margem para dificuldade de compreender. Não se pode confundir o que está bem identificado e bem separado.  É como os elementos se distinguindo por si só. Cada qual encaminhando-se a seus respectivos lugares.
Mas o que chama muito a atenção neste texto é que o Criador diz: “(...) quando fizestes a um destes pequeninos a mim me fizestes.”; e “quando deixastes de fazer a um destes meus pequeninos, a mim deixastes de fazer.” Não tem como se enganar. É claro!
Eu posso citar algumas pessoas que tocaram o coração do criador através da minha vida.
Certa vez, quando em Belo Horizonte, uma da grandes cidades do Brasil, estive por um tempo, e era 2006, inicio do ano. Eu estava trabalhando como voluntario na Cruz vermelha daquela cidade quando deu a hora do almoço.
Era janeiro e estávamos trabalhando a toda força para selecionar, embalar e enviar donativos para as vitimas da tsuname que havia atingido a Ásia cerca de um mês antes.
Tal dia, por morar perto da sede da cruz vermelho de MG, não me preocupei em levar qualquer valor em dinheiro, e mesmo porque eu não tinha para gastar. Eu fui até lá, caminhando. Não me era pesado fazê-lo! Mas pensando assim, deixei também o dinheiro da alimentação.
Aquele dia foi um acontecimento precioso pra mim. Alguém tocou o coração do Criador.
Uma estudante de medicina cujo nome não tenho permissão para citar, a chamarei de Doutora. Dra comprou uma quentinha e percebendo que eu não tinha subido para a cantina, quando desceu me disse: “amigo, eu deixei a metade da quentinha que comprei, la na cantina pra você.”
 Então eu tive aquele favor, como um ato divino. Que me fez lembrar tantas vezes em campo, que fui assistido pelo favor do homem a Deus. Mais uma vez o coração do Criador foi tocado por alguém.
Então me tornei grato e como meus amigos mulçumanos, me tornei alguém devedor de honra a pelo menos “uma pessoa” mais.
Sempre a chamei de Dra. Este é um tratamento informal pois a chamei mesmo antes de se formar. Não se trata também de uma intimidade para apelidá-la, mas de um respeito a condição dela. Uma pessoa humana. Vivendo e agindo humanamente; foi o necessário para tocar o coração do Criador."
Leônidas Valente
Extraido de: Tocando o Coraçao do Criador, cap. 3, pags 45,46 e 47.

Doando Sonhos


Há muito tempo eu estava pensando nas informações que recebemos do mundo. E que tipo de sentimento estas informações geram em nossos corações.
Certo dia, eu li o jornal e vi que muitas coisas estavam fora do lugar. Comecei a perceber que aquelas informações estavam já me deixando triste e preocupado com o rumo que o mundo estava tomando. Tal jornal era o “The New York Times”; um jornal de renome cujas informações são seguras e imparciais. Neste exemplar que eu lia, trazia uma matéria falando muito mal do meu país (a meu ver). Aquilo então, era deprimente pra mim, porque por ser um jornal lido no mundo inteiro, se tornou um vergonha, pra mim, mundial.
Sabe, na verdade este foi o inicio de tudo. Comecei a pensar no caminho inverso da informação sem privar o povo de saber dos acontecimentos. Não nos é possível impedir que noticias ruins sejam publicadas. Contudo, podemos guarda o que temos para que a má noticia, não destrua ou não o faça ser desacreditado.
Aqui está, a Razão de boas novas (boas Noticias), se referirem ao evangelho de forma muito profícua e clara ao que toca o amor de Cristo por todo o mundo.
Nisto tenho visto o cuidado de Deus para gerar a reação certa no coração do homem. Não falsas esperanças, nem mesmo o que fosse pouco duradouro. O menor feito que fosse realizado tendo em vista o melhor que podemos fazer para o bem-estar de outrem e para o próprio ser, é por assim considerar, uma coisa agradável.
Não há o que considerar quanto ao feito disposto em obras grandiosas. Meu melhor feito está em ler aquele jornal que me fez perceber a condição danosa que a má noticia gera em nossos corações.
Tudo o que temos, está sujeito ao que nós fazemos. Digo de modo geral! Quando usamos mal aquilo o que temos quanto ao que fazemos então, podemos multiplicar ou extinguir totalmente o beneficio à propriedade disposta.
Saber o que fazer determina o que devemos também realizar para termos nele, a verdadeira motivação para produzir feitos prodigiosos que não tragam vergonha. Nota-se que os seres humanos sempre estiveram focados em prodigiosos feitos.
...
Fazer a tua parte é o teu negocio com Deus. Os Lucros são eternos.


Leônidas Valente

O Chamado

Foi assim, que no final de um dia de trabalho proveitoso, durante a viagem de ônibus, meditava sobre o dia. Comecei aquele dia com o coração cheio de gratidão e desejo de me aproximar daqueles momentos vividos pela manhazinha. Percebi quanto tempo nós gastamos com cansaço e pelo desejo de viver de uma maneira diferente. Já estou cansado de viver Para mim mesmo. Deus me chamou para cuidar e pregar o amor a toda criatura.
Ser missionário era algo que eu temia escutar como pedido de Deus. Mas ele com o seu Espírito Santo, lindo e maravilhoso, aos poucos, me convencera de largar tudo e ir por onde ele me levasse.
Tranqüilizou meu coração, saber que quando fosse a hora, me chamaria mas, até lá, o seu Espírito me capacitaria para estar pronto.
De tempos em tempos, o Senhor me fala sobre seu sonho de misericórdia pelas nações.
Deus tem ouvido a nossa oração para que haja mais trabalhadores para a colheita. Tenho presenciado o chamado de Deus se confirmando no coração de jovens e como que pelo fogo, Deus está nos passando, para que aperfeiçoados e capacitados, possamos ir como ele tem dito: “luzeiros para as nações”.
Enquanto meus olhos se perdiam fixos em pensamentos, meu espírito dizia ao senhor: obrigado por me exaltar em habilidades profissionais, mas a verdade é que tudo isso me cansa muito. Os frutos do meu trabalho são somente cifrões ($) no bolso de pessoas que já tem muito. Gostaria de trabalhar exclusivamente para ti e colher frutos de salvação. Suspirei E tive de aceitar a realidade – enquanto espero o teu chamado tenho que ir vivendo assim, segundo o que está ao meu alcance.
De repente, fui...  






Leônidas Valente